Um equívoco significativo ao produzir conteúdo é acreditar que você possui uma “audiência” ao invés de perceber que está construindo uma comunidade. Nos dias de hoje, isso pode te arruinar.
A palavra “audiência” sugere uma via de mão única - indica um grupo de ouvintes, espectadores ou leitores passivos que estão ali apenas para consumir o que você cria. Essa perspectiva não apenas é restritiva, mas também é fundamentalmente falha. Ela ignora o verdadeiro significado de ser um criador na era digital: fazer parte de uma rede dinâmica e interativa.
As redes sociais, com seus algoritmos e trends, fazem parecer que os números refletem uma audiência ansiosa pelo meu próximo post ou grande ideia. No entanto, essa é uma percepção superficial que não reflete a verdadeira profundidade das conexões humanas.
Numa comunidade você não dialoga com imagens sem rostos; aqui você troca com pessoas que possuem pensamentos e experiências próprias. A construção não é medida em curtidas ou compartilhamos, mas no impacto causado pela sua mensagem.
Cada pessoa é um colaborador potencial, uma fonte de inspiração ou uma voz crítica que pode oferecer feedbacks super valioso, e ela tem muito mais a oferecer do que a atenção e o tempo gasto assistindo a um vídeo ou lendo um post.
Ref.: My biggest mistake as a creator: thinking I had an audience by Joan Westenberg
Como cuidar da própria imagem num universo tão complexo de telas, imagens e redes sociais? O Pedro Tourinho (baiano, comunicólogo, escritor e secretário de Cultura e Turismo de Salvador) lançou o podcast “Como cuidar da sua imagem”, com 5 episódios, em formato de aulas, e baseado no seu livro “Eu, eu mesmo e minha selfie“, que eu li em 2021.
O podcast oferece uma trilha didática, com exercícios práticos e informações teóricas, com ferramentas e conhecimentos necessários para desenvolver sua imagem nas redes sociais e na vida. É livro básico nas minhas indicações pra quem tá começando a pensar marca pessoal - e o podcast super vale a pena. ;)