pega teu café e vem: no último dia 7, o CEO da Apple, Tim Cook, publicou uma campanha que apresenta o novo iPad Pro dizendo que é “o produto mais fino que já criamos, a tela mais avançada que já produzimos, com a incrível potência do chip M4. Imagine todas as coisas que ele será usado para criar”. o filme mostra objetos ligados à criatividade humana, de instrumentos musicais a livros, assim como obras de arte, sendo esmagados por um compressor. bora assistir:
a empresa resolveu chamar o vídeo de “crush”, palavra que pode tanto significar a afeição por algo ou alguém ou, de maneira mais literal, como mostra o vídeo, destruir alguma coisa. quando todos os itens são destruídos, resta somente o novo iPad, que a companhia promete ser o mais fino de todas a gerações já lançadas.
uma galera reagiu de forma negativa e acusou a marca de de insensível à cultura e criatividade humana.
a Apple se desculpou, dizendo que:
Na Apple, a criatividade está em nosso DNA, e é muito importante desenhar produtos que empoderem os criativos por todo o mundo. Nosso objetivo é sempre celebrar a miríade de maneiras com que os usuários se expressam para trazer suas ideias à vida por meio do iPad. Perdemos a mão com esse vídeo e pedimos desculpas.
Tor Myhren, vice-presidente de marketing e comunicação da Apple, em comunicado publicado pelo Ad Age.
corta para a Samsung que aproveitou o ensejo e publicou no dia 15 um vídeo onde ela reconstrói o cenário do comercial da Apple, com os destroços dos objetos e manchas de tinta espalhados pelo local; é aí que uma mulher pega um violão que está meio avariado e começa a tocar. para ler a partitura, utiliza o tablet da Samsung (gênios!). olha só:
fonte das notícias: Meio&Mensagem
você acha que a Apple perdeu a mão na campanha? bem, quando olhamos para o histórico de campanhas da marca e lembramos de algumas icônicas como a “1984” ou a “think different”, percebemos que esse é o jeito da marca se apresentar no mundo: disruptiva, inovadora. quem se incomodou é cliente da marca? quem não gostou da campanha vai deixar de comprar na Apple? são os questionamentos que devemos fazer para entender o impacto da campanha no mercado.