a gente trabalha na mesma área, imagine. fomos colegas de trabalho, inclusive. mas, sei lá, não rolou. não sei quem implicou primeiro com quem (acho que foi você), só sei que, no final, já não dava mais pra ser próximo, sabe? o incômodo estava na mesa.
a gente tem o mesmo livro favorito, gosta de papos profundos e eu também ouço Chico. dia desses eu fui curtir um post e lá estava seu nome, citado pela autora como alguém interessante - e você é mesmo! queria ter criado outra relação contigo. queria ter sido seu amigo pra você me contar dos seus 2 filhos e como tá difícil trabalhar naquela agência sendo mãe, esposa e tantas outras coisas.
a gente nem tentou, mas eu sei que não rolaria. você tem essa vibe menina-zona-sul-com-franjinha-revolucionária, daquelas que traçam uma reta na vida e só seguem em frente; eu sou cheio de curvas, dúvidas e declives, não fiz o que esperavam de mim e ainda desejo realizar coisas que nem organizei direito. será que você também é assim?
eu admiro você. acho massa a sua maneira de pensar o mundo, vejo que tem poesia por aí. sinto que teríamos uma relação divertida, daqueles que trocam memes e dão dicas de bons podcasts. é uma pena que o incômodo tenha toma tanto espaço assim.
não rolou, mesmo. mas… topa tomar um café qualquer dia desses?